sexta-feira, dezembro 22, 2006

Não tarda é Natal!

Assumo que grandes eventos, como aquele que vem aí não são o meu forte!
Mas de todos é o Natal aquele que me põe deprimida!Talvez tenha piorado com a morte do meu pai a 17 de Dezembro de 1999 que era o único na minha família que ainda conseguia imprimir algum espiríto natalício à quadra. Mas quando puxo pela memória sinto que o Natal sempre me deixou deprimida e entristecida.
Acho que sinceramente é por ver esta onda de consumismo desmesurado... o dar só porque alguém nos vai dar também, não pelo carinho que se nutre pelas pessoas. Daí detestar dar prendas de Natal, prefiro dar noutros momentos... mesmo que inexplicáveis.
Da única vez que adorei esta época foi quando fiz animação, na qual para as crianças personificava a Mãe Natal... porque segundo a maioria era grande demais para ser um Duende. Aí sim, vivi o verdadeiro espiríto natalício, através das crianças... enquanto elas escreviam a carta ao Pai Natal, pois acreditem que a maioria não pensa só em prendas!
Nos restantes anos perdi-me nos pensamentos do consumismo, dum Pai Natal inventado para fins comerciais... até no facto da Igreja ter atribuído a esta data, sem provas, o nascimento de Jesus, somente para contrariar uma festa pagã que existia em honra do Sol. Para não falar daquela solidariedade colectiva pontual que surge sempre... e no resto do ano permanece adormecida e esquecida.
Sei que neste período me deixo escurecer pelo negativismo... o que não é meu hábito. Espero que aprenda a lidar com isto nalgum destes próximos anos... talvez quando tenha filhos!
Para os amargurados como eu e para os fãs um Feliz Natal, não para que tenham muitas prendas, mas para que o calor da família e dos amigos vos aqueça verdadeiramente o coração.
Ah... mais uma coisa, tenho que desejar que comam muitos docinhos! Nham Nham!!!

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Almas Índigo

Almas Índigo
As Almas Índigo são emissárias do céu. Diz-se que foram treinadas "lá em cima" e de que não é preciso educá-las, mas sim amá-las.
Estas almas vêm à terra com uma missão, a de ajudar na transformação social, educacional, familiar e espiritual. Como catalizadores para a mudança...
Normalmente calham em famílias com potencial espiritual, mas que nem sempre o desenvolveram. Uma criança índigo vem para que a família seja compelida a evoluir.
Estas almas vêm com um sentimento intrínseco de que são diferentes, pois não se sentem deste mundo. É como se viessem de tal forma conectadas com o céu que não conseguem, deste logo, adaptar-se ao mundo da matéria.
O dever dos pais que recebem uma criança índigo é com amor incondicional, ensinar as crianças a viver no nosso mundo, seguindo as regras que as suas mentes espirituais consigam aprender: Justiça, Humanidade, Humildade, Ecologia, Afecto.
Se elas estão na Terra para transformar o mundo para melhor, precisamos aprender com elas escutando-as e observando-as.
É como se os índigo já nascessem mestres e, como tal, continuam pressionando todos os que estão à sua volta para se tornarem mestres da sua própria vida.
Índigos Incompreendidos
A não compreensão de que estas almas são realmente diferentes e as barreiras que se vão insurgindo para que elas não cumpram a sua missão fazem com que o índigo retroceda. Noutras palavras, há uma alteração energética de tal modo prejudicial que leva a diversos problemas como depressões, hiperactividade, etc.
É usual uma criança índigo se tornar insubordinada quando recebe uma ordem que não é explicada. A negociação é fundamental para lidar com estas crianças e mesmo com os adultos índigo.
Para além destes problemas, ao nível da educação familiar, é usual um índigo ter problemas na escola.
Há vários tipos de índigo, mas uma característica comum os define, todos são regidos principalmente pelo hemisfério direito do cérebro, sendo por isso atraídos para actividades de carácter humanista e providos dum sensibilidade extraordinária.
Uma frase para meditar...
"Só quando se muda a mentalidade das pessoas se pode reclamar a vitória no esforço de trazer paz e harmonia à humanidade. E isto só acontecerá quando a humanidade perceber que o seu problema não é um problema militar, não é um problema político e não é um problema económico. O problema com que se defronta hoje a humanidade é um problema espiritual".

Neale Donald Walsch

quinta-feira, novembro 30, 2006

Receita para a paz interior!

Sempre tive uma relação muito forte com o mar...
Lembro-me, desde criança, no final de cada verão sentir sempre qual era o último dia em que tomava banhos de mar... mesmo que a data fosse completamente improvável! Vem-me à memória um dia de Agosto dum desses anos em que senti aquela sensação estranha de partida... um aperto no coração já de saudade... e uma vontade de não mais parar de nadar e mergulhar... de não mais sair da água! Pensei que fosse disparate meu... nem pensar que seria o meu último dia de praia, mas na realidade foi, pois adoeci.
Desde há 2 anos para cá que não voltei a sentir, pelo menos duma forma tão intensa, esta despedida. Acredito que seja por agora manter a ligação com o mar durante todo o ano.
Tenho cada vez mais a tradição pessoal de ir até à praia, descalçar-me, molhar os pés... e às vezes ir ao banho, mesmo durante o inverno.
Faço-o por prazer e faço-o para me limpar espiritualmente...
Experimentem!
Quando se sentirem mais esgotados e consumidos pelo dia-a-dia vão até à praia... descalcem-se... caminhem e sintam a areia debaixo dos pés... e então vão até à água: cumprimentem a Yemanjá (Deusa do mar) "Odoiá Odoiá Yemanjá!" e peçam-lhe autorização para entrarem nas suas águas. Molhem os pés, pelo menos, e entretanto peçam-lhe para que as suas águas levem para bem longe dali as más energias que acumularam no dia-a-dia e que os inundem com boas energias.
Quando quiserem sair, agradeçam a Yemanjá e saiam calmamente...
Experimentem de coração aberto e depois digam-me lá se não resulta?

terça-feira, novembro 28, 2006

Meu anjinho...

Encontro-te em sonhos por vezes...
... não sei se foi uma ideia tua ou minha, mas sei que dá para abafar as saudades... e quando isso acontece, acordo sempre a sorrir!
Encontro-te em rostos e em gestos feitos por corpos desconhecidos... e assim, sinto que, de certa forma, continuas bem vivo...
És bem mais bonito pintado pelo meu coração, pois este retrata a tua alma, não o corpo... invólucro... que abandonaste há quase sete anos para te tornares num anjo...
... sim, porque só por uma razão tão nobre quanto essa é que te vejo partir...
...meu anjinho!!!

As provas que lá em cima nos decidem lançar!!!



Às vezes perco-me em ideias de que sou a única que passa a vida a tropeçar... e cair!
Mesmo adoptando a táctica de aprender com cada queda, para ver se não caio no mesmo buraco... parece que lá em cima, nos entretantos, me cavam sempre buracos novos onde cair a seguir e... ironicamente, sempre nos momentos em que a vida parece melhor correr.

... Até quando tudo parece correr bem demais, questiono: "O que vem aí a seguir?!". Então, faço os preparativos para uma nova batalha...
Outras vezes, quando alguém diz (por compaixão!): "Não tens sorte nenhuma!", ou algo desse género, uma revolta nasce do meu interior e penso: "O quê? Eu até sou feliz!!!".
Esses azares eu prefiro realmente ver como oportunidades para crescer, pois não tiveram outro impacto em mim, senão o de me fornecer novas aprendizagens, ou descobertas sobre mim... ou então o de quebrar limites que achava inultrapassáveis... e que me permite ir um pouco mais além!
Tento dar um passo de cada vez, apenas tendo como bagagem as aprendizagens que fui adquirindo e que foram tornando o meu ser um pouco mais "enriquecido". E tento não carregar as mágoas... os medos... as dores... as frustrações que as quedas me foram infligindo! Porque se não, ao invés de andar... arrastava-me e ao invés de ter vontade de saborear a vida e todos os pequenos e grandes momentos que ainda me esperam, percebia que não havia lugar para mais nada, tal o peso da bagagem que carregava e tais as feridas que a minha alma já levava marcadas...
Até agora tenho me apercebido que o buraco nunca é fundo demais, ao ponto de não conseguir de lá sair!
Uma luz surge sempre para ajudar... mesmo que pareça tarde demais! Nem que seja na forma de uma força que vem nem sabemos bem de onde... ou através alguém que com algumas palavras nos parece estender a mão.
Qualquer coisa surge!!! Basta ter fé...

A vida torna-nos em verdadeiros guerreiros...

sexta-feira, novembro 24, 2006

Aconchego...

Divago no caminho de pessoas que não conheço... com olhares de mil e um significados... alguns tão familiares...
Divago por entre a água que corre numa fonte e me leva por caminhos de sonhos dentro de mim.
Divago de nuvem em nuvem... através dos raios de sol... corro por entre a espuma do mar que me leva até à areia da praia e, então, fujo no soprar do vento...
Divago nas asas dum pássaro que me guia até locais que nunca vi.
Divago no tempo... que quanto mais desejo parar, mais tende a fluir... fazendo cada momento parecer tão breve!
Divago... deixo o meu espírito partir... sem medo... pois sei que regressará!
... O meu corpo dá-lhe o aconchego que em parte alguma encontrará...

quarta-feira, novembro 22, 2006

Tarot

Olhar para uma carta dum baralho de tarot é como nos ligarmos a uma fonte emissora de mensagens que captamos segundo a nossa capacidade receptiva. E isto vai-se desenvolvendo ao longo do tempo!
Pode levar algum tempo até que aceitemos as informações recebidas e ganhemos coragem para as exteriorizar na leitura. O segredo está em confiar plenamente na nossa intuição e deixá-la fluir livremente.
Todos temos intuição e utilizá-la é abrir a porta a um novo mundo de percepção.

Ao longo do tempo e à medida que mais pratico, mais me apaixono pelo tarot. Espero agora alguma disponibilidade financeira para que consiga investir num curso. Por enquanto, tem sido uma viagem de auto-descoberta... e auto-aprendizagem!!! Mas tem corrido muito bem... sinto que estou a progredir muito e não tenho falhado!!!

Um baralho de tarot é constituido por 78 cartas. Estas 78 cartas estão divididas em dois grupos fundamentais: os Arcanos Maiores e os Arcanos Menores. Os Arcanos Maiores são 22 cartas que têm sempre informação relevante a transmitir. Já os Arcanos Menores são cartas com significados menos fortes e ricos que servem para complementar a leitura dos Arcanos Maiores.

Eu, por enquanto, apenas utilizo os Arcanos Maiores, mas brevemente vou-me dedicar ao estudo dos Arcanos Menores para completar as minhas leituras.

Carta Regente

Todos temos uma carta regente entre os Arcanos Maiores. Esta carta é determinante, pois pode-nos transmitir as nossas tendências naturais, o nosso caminho evolutivo e um pouco do nosso futuro.
Como se calcula a nossa Carta Regente?
Através da data de nascimento.

Vou apresentar a minha carta regente como exemplo:
A minha data de nascimento é 9-9-1980
Então, somamos 9+9+1980=1998
E de seguida somamos todos os algarismos 1+9+9+8=27
Como o resultado ultrapassa o 22, o número dos Arcanos Maiores, somamos novamente 2+7=9

O resultado é 9, o que quer dizer que a minha Carta Regente corresponde ao Ermita.


Esta carta indicia uma pessoa que aprecia o contacto com os outros, mas que o destino acaba sempre por manter isolada. É um ser muito especial e tem consciência disso. É diferente da maioria das pessoas. Precisa de estudar e pesquisar. É um mestre espiritual, aprende sobre a fé para a poder ensinar. Tem o dom da cura e, se não o usa, na velhice terá dores nas articulações. Quando se desequilibra, melhora com carinho e afecto. É mais feliz na velhice do que na juventude.

As cartas do tarot não são mais do que sementes de reflexão que devemos utilizar a nosso favor...

terça-feira, novembro 14, 2006

Volta depressa meu amor...


Sinto-me tão só e incompleta sem ti a meu lado...
O romantismo duma ausência breve
torna-se num abismo cada vez mais profundo,
com o passar de cada minuto...

Lembra-te de mim...

...
Lembra-te de mim pelo eterno sorriso que me doma,
não pelas lágrimas que tive que chorar,
não porque estas também não façam parte de mim,
(porque são elas que impulsionam o meu crescimento...),
mas porque em cada sorriso alcanço a pura felicidade
e assim poderás lembrar-te de mim feliz...
Lembra-te de mim também pelas palavras que mesmo que pareçam escritas em vão
nasceram do fundo da minha alma
... num acto de amor continuo...
Porque para mim amar... num sentido lato... é viver!
Carpe Diem!!!
Amo as estrelas... o mar... o sol... a lua...
cada pessoa que se cruza no meu caminho e me dá um pouco da sua luz.
E acima de tudo amo cada momento que a vida me proporciona...
E através do meu sorriso sou feliz!
Para quando voltar a estar triste conseguir acreditar
que a seguir ao pesadelo vem o sonho...
a seguir à chuva vem o sol
e a seguir à noite vem o amanhecer...
Para que cada lágrima seja compençada por um sorriso!

segunda-feira, novembro 06, 2006

Voz da alma... voz do coração...

Um amigo que o tempo e as circunstâncias distanciaram de mim disse-me outrora que durante os sonhos falo com os anjos, daí, quando acordada, escrever as palavras que escrevo.
Uma lisonjeante e (claramente!) generosa forma de descrever as palavras que vou derramando... pingo a pingo... de tempos a tempos... espaço físico ou temporal...
Minhas não sei se são!? Acredito que são de quem depois as lê e as saboreia...
Eu apenas as deito cá para fora!
Mas também que outra escolha tenho?! É como se primeiro sussurrassem baixinho... à espera de serem ouvidas e depois, perante a minha falta de reacção GRITASSEM continuadamente!!! O seu eco dentro da minha cabeça chega a sufocar-me! E antes que me elouqueçam ou se apoderem de mim... escrevo... até o silêncio renascer...
Às vezes penso que é, ora a voz da alma, ora a voz do coração a conversarem comigo. E isso até acontece com toda a gente...
Eu somente em dado momento, por qualquer razão, estive mais atenta e parei para os ouvir...
Talvez, ao notarem, me começassem a sussurrar em sonhos, quando havia mais silêncio... e então eu quando acordava, já em conciência, me encontrasse nas lembranças desses sonhos... e pela sua insistência não encontrasse escolha além de as escrever...
"Aqueles que passam por nós, na verdade, não vão sós, deixam um pouco de si... levam um pouco de nós." Antoine de Saint-Exupéry
Em relação ao amigo que mencionei, apenas tenho a dizer que me deixou realmente muito de si: as palavras que deram mote a este post, a alcunha de Sininho (... pela minha forma de ver e viver a vida...), entre muitas outras coisas... inexprimíveis!
Para mim ele será para sempre recordado como um Feiticeiro. Cheio de sabedoria, força para lutar e arte nas palavras...
O que levou de mim?! Será uma eterna incógnita... encerrada no seu coração!

Palavras perdidas...



Apetece-me enroscar a alma ao silêncio
e nem o tempo sentir a passar
Somente escutar o adormecer do corpo
e o coração a sonhar...

sexta-feira, novembro 03, 2006

Amizade

Amigo não é aquele que está sempre junto a nós, é também o que nos sabe dar espaço... e que sabe que, quando longe, continua sempre connosco.
Não é o que nos faz sempre elogios, mas aquele que com as suas criticas espera que nos tornemos melhores... mesmo correndo o risco de ser incompreendido.
E perante as criticas alheias, amigo é o que, apesar de conhecer bem os nossos defeitos e de ver quando erramos, nos defende sempre.
Amigo não é só aquele que nos congratula pelas nossas vitórias, é igualmente aquele que, perante as nossas derrotas, ajuda a que nos ergamos de novo e recuperemos a nossa confiança.
Para Lord Byron "A amizade é o amor sem asas", um modo de dizer que a amizade é uma espécie de amor e nisso acredito plenamente...
Mas como Vinicius de Morais escreveu " Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morto todos os meus amores, mas elouqueceria se morressem todos os meus amigos."
Amigo é aquele que não precisa de ouvir "Adoro-te" para o saber, nem precisa dum contacto continuo para que acredite no valor que tem para nós.
Não dá para dar o trono ao Amor e subjugar a um lugar secundário a Amizade, nem o contrário...
São simplesmente diferentes...
... e até complementares...
Podemos dizer que amamos os nossos amigos e de certeza que um verdadeiro amor encerra em si uma boa dose de amizade...

quarta-feira, outubro 25, 2006

Felicidade!

Agarrar a felicidade é impossível!
A felicidade anda por aí... à solta... sob diferentes formas.
Quando ela passa por nós,
devemos dar-lhe atenção:
acariciá-la,
fazê-la sentir-se bem-vinda...
...e deixá-la seguir o seu caminho
(de nada vale prendê-la!)
Isto para que esta volte sempre
cada vez com mais confiança,
cada vez com mais frequência...
Porque, assim, compreenderá o valor que tem para nós
e saberá que somos merecedores do seu amor...

sexta-feira, outubro 20, 2006

Perdida no tempo...


Amo tanto a vida que chega quase a ser sôfrega a vontade de degustar cada momento que esta tem para me oferecer...
Quero viver o possível, sonhar o impossível... mas nunca desistir sem lutar e depois insistir... para alcançar tudo a que tenho direito e quem sabe algo mais que venha por acréscimo!
Voar alto demais para depois cair... tudo faz parte do processo. O que importa é descobrir que para voar não são precisas asas, mas vontade de ir mais além.
Graças a Deus que não nasci anjo... gosto do mundo dos sentidos. Os prazeres profanos fascinam-me! O mero vento repuxando os meus cabelos me faz sorrir... o toque dum caloroso raio de sol através duma vidraça... o regelar da água do mar em contacto com o meu corpo... um gelado: hummm... café, stracciatella e caramelo... um abraço dum amigo... milhões e milhões de motivos para ser feliz.
Verter uma lágrima, mas saber sempre compensá-la com pelo menos mil e um sorrisos.
Deixar as portas do nosso coração escancaradas para que quem queira entrar não tenha que bater...
Ousar... mesmo que isso um dia nos possa fazer doer! A dor de não se ter tentado é mais difícil de suportar, do que a doçura das memórias do bom que foi ou do corajosa que fui em tentar ou mesmo do que consegui crescer depois de ter falhado...
Sem auto-conhecimento e crescimento a vida pouco sentido terá, parecerá mais um caminho, cheio de trilhos e cruzamentos, sem rumo e, por isso, sem destino que nos valha! De que vale construir um caminho se este nos leva ao vazio!?
Há que saber aceitar o que o destino tem para nos dar enquanto levamos o nosso caminho avante, como um viajante que sabe o que quer... mas, acima de tudo, que sabe quem é e porque assim se tornou...
Deste modo, de certeza que o destino será generoso... e levar-nos-à ao encontro do amor... nem que seja em forma de amizade.
Pode-se sempre fazer o resto do caminho sozinho, mas nunca será tão prazeroso quanto partilhá-lo com alguém que se ama!?

Não fosse o amor a forma mais sublime de viver...

terça-feira, outubro 17, 2006

Faz-te ao mar...

Faz-te ao mar... o meu mar!
Nem sempre calmo,
por vezes demais agitado.
Mas confia em mim
e na firmeza do teu barco.
Solta as amarras
e navega nos meus domínios...

quinta-feira, outubro 12, 2006

Evolução espiritual...


Viemos ao mundo com uma vida destinada, com todo o livre arbítrio a que temos direito.
Tudo com o objectivo de evoluir espiritualmente. O nosso Eu Superior... a nossa centelha divina está algures a reprogramar-se com as experiências da matéria, que o nosso Eu profano vai tendo na Terra.

Parece demasiado sofisticado, não é?
Mas se olharmos para a própria vida em si... não é esta igualmente sofisticada?!
Verdade ou não, se é exactamente assim ou com uns pormenores diferentes... talvez nunca o saberemos!

Mas será isso importante?
Para mim nem por isso...

Acredito que o objectivo da minha vida é tornar-me numa pessoa cada vez melhor. Agora se algures uma parte de mim, mais divina, vai ter direito a um upgrade por essa razão, não é assim tão relevante, pelo menos para a minha parte profana, aquela que vivencio a cada dia.

Não faz parte da minha caminhada responder a questões que há milhares anos se tentam responder em relação à condição humana, em vão ou sem certezas algumas. Faz sim parte da minha ambição analisar o modo como o meu caminho se vai construindo, seja por decisões tomadas por mim seja por influências externas.

Tudo é feito de opostos: Saúde/Doença, Felicidade/Tristeza, Bem/Mal... sem dúvida alguma!
E se analisarmos bem, parece que a nossa vida está direccionada para que vivamos estes diferentes pólos.
Isto para não mencionar que por vezes parece que se não aprendermos a lidar com determinadas situações atraimos cada vez mais situações semelhantes até que se aceite e o assunto fique encerrado.

Daí a minha filosofia de aprender o máximo com os meus erros e com as minhas vivências. Tenho gosto em reflectir sobre as experiências pelas quais vou passando. Ao reflectir vou aprendendo importantes lições de vida e vou aprendendo a lidar e aceitar algumas situações...
Ao menos assim, a minha vida torna-se mais rica e diversa. Com tantos erros para dar e tantas situações para viver... para quê manter-me sempre nos mesmos!?

A sério... reflictam! Se situações semelhantes se sucedem... uma atrás da outra, é porque ainda há algo a aprender... o assunto não está encerrado.

Eu por exemplo em relação ao dinheiro, nunca mais dou como encerrado o assunto. Foi-me passado pela minha mãe, na minha infância, um forte sentido de gestão relativamente ao dinheiro que tenho disponível, sempre com um medo intrínseco que este não chegue para os gastos e despesas. E as experiências vão-se sucedendo, levando-me ao limite. Como se alguém me tivesse a tentar dizer:"descontrai... tudo correrá bem... o dinheiro há-de chegar!". Que ele chega sempre é verdade, mesmo quando falta, alguma coisa surge de última da hora, de forma a que consiga resolver a situação. Mas esta tem que ser uma aprendizagem que tenho de fazer progressivamente. Já estou a progredir, mas tem que ser bem devagarinho. Não quero cair no pólo contrário... e não gerir minimamente o dinheiro, gastando demais.

E cá vou eu vivendo a minha vida de medo em medo... experiência em experiência. As situações com o dinheiro são um mero exemplo.

Vida de sofá não obrigado!
Ao menos na minha vida, por entre as batalhas diárias, o que não me falta é por onde evoluir...

quarta-feira, outubro 11, 2006

Reiki

Tudo o que existe, material ou não, é constituído por energia.
A energia é vibratória, manifesta-se sob a forma de ondas e tem duas polaridades: Positiva/Negativa, Masculina/Feminina, Yin/Yang.

A energia influencia todos os aspectos da nossa vida. É importante que esta circule livremente, em nós e à nossa volta.

Sempre que o fluxo de energia é bloqueado, total ou parcialmente, há alterações significativas e quase sempre prejudiciais, podendo haver repercussões a nível físico, mental, emocional e espiritual.
Um dos métodos mais simples e eficaz para dissolver bloqueios do fluxo de energia é o Reiki.
Reiki é uma forma de terapia que se leva a cabo através da imposição das mãos com o objectivo de reestabelecer o equilíbrio vital e, deste modo, promover a saúde.
O Reiki como conhecemos hoje, é uma terapia natural descoberta por Mikao Usui, no início do século XX.
Reiki é uma palavra japonesa que significa energia vital universal.
Rei é a essência energética cósmica que existe em todas as coisas e circula em todos os lugares.
Ki é a energia vital individual que circula nos nossos corpos mantendo-os vivos.
Reiki não é mais do que um sistema natural de cura, que se fundamenta no encontro entre estas duas energias: da energia universal com a nossa energia física.

A beleza do Reiki está na sua simplicidade e no facto de poder estar ao alcance de todas as pessoas: até crianças ou iletrados. Só se têm de sujeitar a um processo de iniciação realizado por um mestre habilitado.

Príncipios do Reiki
Só por hoje, agradecerei as minhas várias bençãos
Só por hoje, não me preocuparei
Só por hoje, não me irritarei
Só por hoje, trabalharei arduamente sobre mim mesmo
Só por hoje serei bondoso para com o meu próximo e todos os outros seres vivos.

Ao me tornar reikiana ganhei uma nova ferramenta para utilizar na minha caminhada ao longo da vida.
Diz-se que quando nos iniciamos como reikianos, o nosso quociente de Luz aumenta substancialmente e que os nossos centros energéticos (Chakras) são activados.

A este nível o que posso dizer é que senti um aumento de sensibilidade face aos ambientes e pessoas, a nível emocional e a nível físico.

É engraçado! Imaginem alguém a entrar no meu gabinete e eu ficar muito mal disposta, ou ter vontade de chorar ou sentir uma revolta inexplicável... ou até ter uma dor que nunca tive. Já me aconteceu estar a subir umas escadas com a minha mãe e ter de me agarrar ao corrimão, porque tinha um dor tão grande numa perna que quase não a conseguia mexer. De repente aparece atrás de mim uma Sra de idade agarrada ao corrimão, de bengala, com dificuldades em mover a mesma perna que me doía.

Mas das coisas mais estranhas a me acontecerem com o Reiki foi a rejeição do café por parte do meu organismo. E o que eu apreciava beber o meu café diariamente!? Agora só de vez enquando é que me consigo dar ao luxo de beber um cafézinho... sem ficar indisposta. E normalmente opto mesmo por nem tentar...

A minha mestre disse-me quando me acabou de iniciar: "Benvindo Ser de Luz!"

Posso-vos dizer que para mim a sensação que tive ao ser iniciada foi extraordinária... senti-me sem uma pinga de ansiedade... com uma paz interior que nunca tinha sentido... tão leve... tão livre e com tanta força.
Não acredito que me tenha transformado dum momento para o outro num Ser de Luz, mas acho que foi nesse momento que tomei consciência que sempre o tinha sido...

terça-feira, outubro 10, 2006

Divagações

Longe vai o tempo em que, sem que sequer me apercebesse, brotavam do meu ser palavras e pensamentos que nunca soube de onde provinham... como se repousassem adormecidos num qualquer cantinho no meu interior e algo os despertasse.
Hoje em dia só de quando em vez me soam na alma palavras que conjugadas tomam um sentido... palavras estas que parecem suplicar que as grave num qualquer pedaço de papel para que descubra um pouco mais de mim.
Já não sou quem era no passado... as guerras que se decretam, no dia-a-dia, deixam alguns escombros e as vitórias ditam um regime de confiança... num vai e vem de experiências que se fossem refletidas num gráfico era só ver altos e baixos, voltas e reviravoltas : felicidade... desilusão... um sonho realizado... um azar... uma tristeza sem fim... força para seguir em frente... optimismo... mil e um sorrisos.
Hoje sei que sou um ser cheio de imperfeições, mas com muita força para se tornar cada vez melhor.
Com isto sei que perdi a comodidade da ignorância para me expor ao nem sempre fácil modo de viver, passo a passo, com a maior consciência possível.
Agora sei que a cada minuto que passa tudo nos leva ao encontro da morte, que se torna momento a momento mais próxima. Para uns mais próxima do que para outros, mas dado à sua incertidão de nada vale perder o tempo que seja a tentar percebê-la... ou a ganhar forças para lhe fugir. Apenas vale a pena viver cada momento com a maior intensidade possível. Ganhar na "inevitável" morte toda a força para viver e amar a vida...
O tempo é filtrado pelo nosso ser e sentido em função do seu ritmo. Existem momentos em que tudo parece correr... e o tempo se parece com água que nos escorre por entre os dedos! E existem outros em que tudo parece calmo inerte... como se o próprio relógio do tempo tivesse parado simplesmente!
Mas o que sinto dentro de mim é totalmente distinto do que sente todo o outro ser... cada um de nós vive embevecido num mundo próprio, através do qual vislumbra todos os outros mundos.
A vida sem que nos apercebamos leva-nos ao encontro dos nossos sonhos e realizações que nem imaginavamos poder alcançar... mas também de pesadelos e medos... aqueles que temiamos e os que nem nos haviamos lembrado de temer. Para nos levar mais longe... talvez!

É tudo tão complexo e apesar de por vezes parecer que tudo pára, dando-nos tempo para reflectir e recuperar... é mera ilusão. Tudo à nossa volta e dentro de nós gira e muda constantemente, mesmo que nos tentemos isolar de tudo e de todos. Mesmo que fujamos do mundo e nos encerremos num quarto sem mais sair dele. Daí a vida ser tão difícil e complexa!
Somente a vida dos outros nos parece fácil, porque não a vivemos nem a sentimos na pele.
Gandhi disse outrora que é um previlégio viver uma vida difícil. Só consigo atribuir sabedoria a esta afirmação se esquecer as fraquezas inerentes ao ser humano e assumir que é realmente a dor e a adversidade que trazem maturidade ao homem. Não é por nada que a sabedoria se diz residir no bom senso.
Por vezes tudo parece demais... como se bastasse um mero rombo para afundar o nosso navio. Como outras nos sentimos capazes de navegar até onde quer que seja para travar a maior das batalhas e voltar sem um único arranhão.

sexta-feira, outubro 06, 2006

A arte do aqui e do agora...

Sou uma apaixonada por Zen...

Sabem o que é?
Eu dou-vos umas luzes...

Zen é um termo japonês que é a forma abreviada de Zenna, derivado do chinês Ch'an-na que por sua vez vem de Dhyana, cujo significado é meditação em sânscrito.

A maior parte das pessoas pensam em demasia no passado ou no futuro e assim a vida não é vivida plenamente.
Viver no verdadeiro sentido é viver no aqui e no agora. Daí, para que se seja Zen, deve-se conservar a mente de principiante (o shoshin). Isto para que se tente ver a vida como ela é, sem fantasias, pré conceitos ou desejos. Manter a mente vazia e alerta, porque uma mente vazia está preparada e aberta a tudo.

Não vale a pena questionar o que o Zen ensina. Todos os ensinamentos no Zen provém da nossa mente. Nós ensinamo-nos a nós mesmos. O Zen aponta o caminho.

Através do Zen podemos aceder ao conhecimento de nós próprios, para lá de sistemas, valores, regras, julgamentos. Neste sentido, Zen é uma verdadeira revolução interior.

"Para alcançar a iluminação Zen não é necessário abandonar a vida familiar, despedir-se do emprego, tornar-se vegetariano, praticar o ascetismo ou evadir-se para um lugar tranquilo. (...) Tudo o que é necessário é varrer as influências das ansiedades psicológicas relacionadas com o mundo exterior que foram acumuladas na vossa psique desde sempre." Dahui

A essência Zen encontra-se centrada na relação entre a mente e o mundo (a experiência), ou seja, tem a ver com o modo como o mundo é sentido e a vida é vivida.

Ser-se Zen é estar no mundo sem ser do mundo, como uma flôr de lótus. A raiz enterra-se no fundo lodoso do lago, mas desabrocha à superfície da água.

A meta final do Zen é a iluminação ou satori. Em tudo o que se fizer na vida, não esperar nada e estar preparado para tudo. Tornar-se num espelho totalmente polido que reflicta com perfeição a realidade.

A prática básica é a meditação Zazen, ou meditação sentada, que tem duas vertentes fundamentais: Soto e Rinzai. O Soto Zen dá enfâse à meditação silenciosa e o Rinzai Zen recorre aos koans.
Koans são contos Zen. Pequenas histórias que trazem consigo importantes ensinamentos.
Ex:

A Bola e o Zen

Certa vez, enquanto o velho mestre Seppo Gisen jogava bola, Gessha aproximou-se e perguntou: "Por que é que a bola rola?" Seppo respondeu:"A bola é livre. É a verdadeira liberdade. "Por quê?" "Porque é redonda. Rola em toda parte, seja qual for a direção, livremente. Inconsciente, natural, automaticamente."

Fascinante não é?

É um tema inexgotável! Acima de tudo o Zen é um caminho que podemos seguir até ao fim da nossa vida. O importante nem é a profunda compreensão Zen. O que importa é manter sempre a mente de principiante. Mesmo que leiam muita literatura Zen, não a vejam como mais informação a acumular, mas leiam cada frase com a mente o mais aberta possível.
A quem se deve esta paixão pelo Zen? Ao João, um amigo muito especial... ele já sabe o quanto lhe agradeço por me ter apresentado esta arte de pensar e de viver.

terça-feira, setembro 26, 2006

Quando for grande quero ser bruxa!

É do comum conhecimento o estado do mercado de trabalho...
Ser Psicóloga Social e Organizacional significa mais ter o estatuto de licenciada e de vez em quando ouvir um Dra para aqui, Dra para acolá, do que ter uma oportunidade para dar o litro em qualquer instituição ou empresa. Pouco ou nada significa hoje em dia ter um canudo! Às vezes ainda se ouvem aquelas bocas do "tem qualificação a mais para esta função", quando em tempos de desespero se tenta procurar saída noutras áreas...
Ainda para mais nos últimos tempos, para ajudar ao meu optimismo profissional, tenho-me deparado com o que vou apelidar de "apostas mal conseguidas" (para ser educada e não soar demasiado revolucionária). Vejo pessoas contratadas que não se empenham, muito pelo contrário, têm um contrato de trabalho e ganham relativamente bem, mas sentam-se à secretária sem dar nem um quarto de litro, quanto mais o litro. Enquanto eu aguardo uma oportunidade para me sentir minimamente concretizada profissionalmente e poder criar algo de novo. E como eu mil e uma pessoas!
Por estas razões, nasceu em mim um novo sonho...
Já estou farta de lutar... de ajudar simplesmente para fazer o que gosto nem que seja por breves momentos. Não ser valorizada e nem compençada monetariamente...
Quando for grande quero ser bruxa!
Mas não pensem que nesta área tudo é fácil! Eu não quero ser como esses charlatões que andam aí. Quero ser uma bruxa integra.
Para isso até nesta área já é preciso apostar na formação profissional e os preços destas extremamente elevados. Mas lá chegarei!!!
Já tenho o primeiro nível de Reiki... brevemente quero fazer o segundo; já me iniciei na arte do tarot... não falta tudo!
Esperemos que quando chegue lá continue a compençar...
Já ouviram falar nalguma bruxa no desemprego?
Ou em bruxas que paguem impostos?
Shiu!!!
Para ver se ninguém ouve e entretanto não se inventem medidas a pensar que isso até teria influência positiva nas receitas do estado.


Lar doce lar!

Lá em casa vivo eu...

... O Francisco, o meu companheiro. Um amor de pessoa, com uma paciência e empenho extraordinários e uma energia fantástica. Só conhecendo para perceber o quanto é especial (Também para me aturar... só podia!!!).

... O meu filhote mais novo, o Baco, um hamster siberiano. Uma doçura de bichinho. Dorme de dia e à noite é só festa. O meu padrinho fofo, o Hugo (um dia destes apresento-vos), vai-me levar uma nina para ele... que até já tem nome: Vénus.
... E meu filhote mais velho, o Tuga... que tem 14 mesinhos. Não imaginam o quanto é meiguinho... e claro também muito arisco!
Digam lá que não tenho razão em dizer lar doce lar?!

segunda-feira, setembro 18, 2006

Fiz 26 anos... Meus Deus!!!

Fiz dia 9 do presente mês 26 anos.
Estou pela primeira vez mais perto dos 30 do que dos 20.
Mas sei que isto é uma mera questão psicológica.
Às vezes e não sei porquê, mais ultimamente, (deve ser a minha tendência "depressiva" com o aproximar do aniversário... acontece-me sempre!) tenho-me sentido envelhecida, como uma velha cansada e desiludida. Ando um pouco esgotada da faceta obscura das pessoas e da capacidade que estas têm para criarem versões da realidade, como se tornassem a realidade uma quase impossibilidade. Para não falar da sua capacidade para serem negativas, invejosas e destrutivas... como se fosse demasiado dificil ser-se amigo dos outros ou até solidário.
Já demasiadas vezes disse a mim mesma que penso demais... e isto faz com que tenha que lidar diariamente com demasiadas informações que muitas vezes ferem a minha susceptibilidade e me fazem desacreditar ou perder momentaneamente a força para continuar a caminhar.
Vou contar uma história.
Há uns tempos uma Sra com poucos recursos económicos (muito poucos mesmo)... andava a rifar um cinzeiro e um isqueiro e veio pedir-me um euro por uma senha. Eu estava talvez no meu pior mês, com muito pouco dinheiro até voltar a receber. Mês este que sendo o meu pior poderia ser um dos melhores meses para ela... com certeza.
Não pensei duas vezes e comprei a senha...
Quando a Sra se dirigiu a outras pessoas que de certa forma me são próximas responderam: "Ainda não recebi" ou pior "Eu não quero nenhum cinzeiro ou isqueiro, ninguém lá em casa fuma" (quando por acaso até fumavam...).
Na minha casa por acaso ninguém fuma...
Mas será que é difícil contribuir com um mero euro pelo simples pensamento de que se está a ajudar alguém.
Eu achei muito digno o modo como a Sra arranjou forma de pedir ajuda sem pedir dinheiro directamente, sem dar a entender que estava a pedir uma esmola...
Não imaginam como me senti, guardei para mim a dor e segui em frente! Mas quando falei com a minha mãe, em tom de confissão, chorei, mas chorei tanto que sinto que chorei pela minha desilusão para com o ser humano e por aquela mulher... emagrecida pela falta de comida, de olhar triste por cada dia procurar emprego e voltar sempre a casa de mãos vazias e alma ferida...
Venha a minha faceta optimista por favor porque por vezes não dá mesmo vontade de partilhar o mundo com determinadas pessoas...

sexta-feira, setembro 15, 2006

Auto retrato


A minha alma é como a lua... à vista de todos, mas só ao alcance daquelas pessoas que verdadeiramente a querem contemplar.

Sol nascente e pôr do sol
... neste meu ser!
Às vezes doce,
outras amarga...
Anjo Endiabrado!
... manso ser,
com aparência de indomado.
Vivo intensamente...
na busca do que ainda não vivi,
pois o tempo não espera
(por nada nem por ninguém...).
Fujo do rotineiro e enfadonho dia-a-dia...
não quero que quando o tempo for passado
chorar pelo que perdi.
Agarro as estrelas em sonhos
...
Só assim me completo
e acordo a sorrir!
O céu não sai do mesmo sítio
Mas a água dos rios não pára,
corre para o mar...
tal como eu corro pela vida... por puro vício.
Procuro sempre algo
pelo mero prazer da luta...
Mesmo quando me acho quase derrotada,
sem forças para dar nem sequer mais um passo,
dum inspirar
nasce o animo para continuar...
No meu corpo corre a rebeldia do mar
num querer viver o que ainda está para vir
o que ainda há a reclamar...
Divago perdida de quando em vez
como um navio sem cais...
Com mil e um sonhos a cumprir
que me arranham a cada minuto
e me teimam em ferir...
Pois nas minhas veias corre o medo...
Medo que um dia tudo acabe
sem ao fim da estrada ter chegado
e ainda por dar... sobre um pedaço de mim.

terça-feira, setembro 12, 2006

Mas porquê este Blog?

Desde que tenho memória que a paixão pela escrita me corre nas veias (até mesmo antes de ganhar gosto pela leitura, já adorava escrever).
Essencialmente neste blog, numa primeira fase, vou-me dar a conhecer... (pelo menos para terem a noção de que maluca é que escreveria isto?!) Depois, vou tentar usá-lo para abordar alguns temas e algumas experiências que considero relevantes, na minha perspectiva.
A única dificuldade relativamente a este blog vai ser dar-lhe continuidade, porque desde sempre em relação à escrita tive a tendência para perder o fio à meada. Sempre escrevi esporadicamente, onde quer que me desse a inspiração... num café, autocarro, na praia, num miradouro, em casa a ouvir música... onde calhava! Daí ser usual encontrar algumas coisas que escrevi num qualquer pedaço de papel improvisado...
Mas prometo que vou tentar dar-lhe continuidade!!!
A ti que visitares o meu blog... espero que por mais pequena que seja esta viagem que faças ao meu mundo, aquele que vejo através dos meus olhos... pelo menos dê para fazeres uma pausa dessa azafama continua que é a tua vida quotidiana. Vais concordar, discordar comigo... talvez encontres algum tema interessante e até reflictas sobre algo que nunca tiveste tempo para fazer. Opina, sugere temas... intervém!
A todo o momento o mundo e nós próprios nos renovamos, quem sabe ao visitares o meu blog um pouco do teu ser não se renove também!? Eu sei com certeza que, de cada vez que escrever, um pouco de mim se vai renovar...
Beijos e abraços.