quinta-feira, outubro 14, 2010

Terapias com Carla Vitorino

Muitas foram as vertentes que ora estudei, ora experienciei e cheguei à conclusão, num determinado ponto do meu percurso, que o caminho, embora feito por trilhos muito distintos, é em muito semelhante devido ao objectivo comum: a cura e a ascensão, através do contacto com o outro lado do véu.
Apercebi-me então que o meu caminho, mais do que aplicar uma ou outra técnica especificamente, era o de assumir o papel de mediadora. Mediadora entre os meus clientes e o guias que facilitam a luz e a energia suficiente para que se crie a consciência de auto-cura.
Em virtude de verificar que as pessoas ou procuram uma terapia de recurso quando em desespero de causa ou se ficam pela terapia de curiosidade, decidi criar planos de continuidade com diferentes vertentes, consoante o objectivo de cada pessoa, pois cada uma terá o seu próprio caminho a percorrer.

Plano de Cura Interior
1ª Sessão Diagnóstico energético; plano de intervenção; Iniciação ao Amor Divino (chave da auto-cura)
2ª Sessão Limpeza Energética; Iniciação à Conexão com o Anjo da Guarda
3ª Sessão Regressão nº1; Reiki; Terapia multidimensional - scanner
4ª Sessão Terapia Multidimensional
5ª Sessão Regressão nº2; Reiki; Terapia multidimensional - scanner
6ª Sessão Terapia Multidimensional
7ª Sessão Regressão nº4; Reiki; Terapia multidimensional - scanner
8ª Sessão Terapia Multidimensional
9ª Sessão Regressão nº5; Reiki; Terapia multidimensional - scanner
10ª Sessão Terapia Multidimensional: avaliação
Nota: 1 sessão por mês; valor: 300 euros ou 30 euros/mês. Em caso de pagamento na totalidade facilita-se a iniciação do Primeiro nível de Reiki gratuitamente

Plano de Ascensão
1ª Sessão Diagnóstico energético; Limpeza energética
2ª Sessão Regressão nº1; Reiki; Terapia multidimensional - scanner
3ª Sessão Terapia Multidimensional; iniciação ao Coração Multidimensional (conexão com o amor neutro)
4ª Sessão Regressão nº2; Reiki; Terapia multidimensional - scanner
5ª Sessão Terapia Multidimensional; iniciação ao Amor Divino (chave da auto-cura)
6ª Sessão Regressão nº3; Reiki; Terapia multidimensional - scanner
7ª Sessão Terapia Multidimensional; iniciação à Ordem de São Miguel (protecção e limpeza)
8ª Sessão Regressão nº4; Reiki; Terapia multidimensional - scanner
9ª Sessão Terapia Multidimensional: avaliação
10ª Sessão Aprendizagem de técnicas de protecção, limpeza e auto-cura
Nota: 1 sessão por mês; valor: 350 euros ou 35 euros/mês. Em caso de pagamento na totalidade facilita-se a iniciação do Primeiro nível de Reiki gratuitamente

Encontro com o Curador Interior
1ª Sessão Limpeza energética; iniciação ao Amor Divino (chave da auto-cura)
2ª Sessão Regressão nº1; Reiki; Terapia multidimensional - scanner
3ª Sessão Terapia Multidimensional; iniciação ao Coração Multidimensional (conexão com o amor neutro)
4ª Sessão Regressão nº2; Reiki; Terapia multidimensional - scanner
5ª Sessão Terapia Multidimensional; iniciação à Ordem de São Miguel (protecção e limpeza)
6ª Sessão Regressão nº3; Reiki; Terapia multidimensional - scanner
7ª Sessão Reiki nível I
8ª Sessão Partilha de Reiki; Terapia Multidimensional
9ª Sessão Aprendizagem de técnicas de protecção, limpeza e auto-cura
10ª Sessão Terapia Multidimensional: avaliação
Nota: 1 sessão por mês; valor: 350 euros ou 35 euros/mês. Em caso de pagamento na totalidade facilita-se a iniciação do Primeiro nível de Reiki gratuitamente

Encontro com o Curador
1ª Sessão Limpeza energética
2ª Sessão Regressão nº1 (desbloqueio energético) ; Reiki; Terapia multidimensional - scanner
3ª Sessão Terapia Multidimensional; iniciação ao Amor Divino (chave da auto-cura e da cura do outro)
4ª Sessão Reiki nível I
5ª Sessão Partilha de Reiki; iniciação ao Coração Multidimensional (conexão com o amor neutro)
6ª Sessão Reiki nível II
7ª Sessão Partilha de Reiki; Conexão com o anjo da guarda
8ª Sessão Iniciação ao Xamanismo: a viagem xamânica
9ª Sessão Prática de Xamanismo; Terapia Multimensional; Conexão ao Animal do Poder
10ª Sessão Aprendizagem de técnicas de protecção, limpeza e auto-cura
Nota: 1 sessão por mês; valor: 400 euros ou 40 euros/mês. Em caso de pagamento na totalidade facilita-se a iniciação do nível III de Reiki gratuitamente

Plano Regressão + Terapia multidimensional
10 sessões (sessão mensal alternada entre Regressão e Terapia Multidimensional): 250 euros ou 25 euros/mês. Em caso de pagamento na totalidade facilita-se a iniciação do nível I de Reiki gratuitamente

Outras actividades:
Sessões individuais de Reiki, Terapia Multidimensional, Regressão.
Aulas de meditação de grupo

Paio Pires, Seixal: mensalidade 20 euros (quartas-feiras das 20h30 às 22h)
Aula de meditação individual
Paio Pires, Seixal: duração 45 m – 20 euros/aula

Contactar: tlm 968090618 ou calexa_vitorino@hotmail.com

Vocação

Só me apetece escrever... sei que algo me vai na alma, mas não consigo discernir o quê. Só consigo sentir uma imensa tristeza por tudo o que se tem passado nos últimos dias. Haverem avisos de limpezas energéticas e mudanças não é o mesmo do que passar por elas.
Estou naqueles momentos em que nem sei o que me apetece. Não sei me apetece estar só e quieta, se me apetece procurar um colo para me aninhar.
Sei que são as minhas sombras despoletadas pelos últimos acontecimentos… remexidas no passado que doem e que influenciam o modo como vivencio o meu dia-a-dia.
Tenho fé e é esta que me move, porque sei que tudo é uma passagem até voltar à harmonia habitual.
Isto, no entanto, não quer dizer que não deixe de massacrar, de ferir, de desanimar…

Estou a ler um livro "Os sonhos da Alma - realizar as nossas aspirações" de Valerio Albisetti, psicólogo e psicoterapeuta... que tem-me feito pensar imenso.
Este autor defende o quanto é importante descobrir o sentido da nossa existência, a nossa vocação. Considera inclusivamente que a felicidade é, nada mais nada menos, do que a descoberta e a realização da nossa vocação. Chega a afirmar que o sofrimento pelo qual passamos durante a nossa vida nos ajuda a encontrar a tal vocação ou vocações... pois nos induz a encontrarmos a nossa verdadeira identidade.
Já considero que encontrei a minha maior vocação... tenho que admitir que me trouxe paz, mas o facto de não a estar a conseguir concretizar a tempo inteiro na minha vida traz-me alguma insatisfação.
Pode ser uma questão de tempo... no entanto, como a paciência é de longe a minha maior virtude dá neste sentimento de frustração.
Interessante ler neste livro que só em encontro connosco próprios é que descobrimos a tal vocação... noutras palavras, ninguém tem a capacidade de nos transmitir esta informação, abreviando o processo de descoberta. Interessante, pois encontro continuamente pessoas que me questionam, em terapias, quais as suas missões, ou quais as razões de terem encarnado nesta vida.
Eu vou ainda ser mais rebuscada que este autor, alguém pode dizer-nos a nossa vocação se tiver clarividência para isso, já encontrei pessoas com essa capacidade, no entanto, se a pessoa não está preparada para processar esta informação, esta não fará sentido. Lembro-me de muitas vezes, em tenra idade, me transmitirem esta informação e eu, como não estava preparada para ouvir, ainda fiquei mais perdida. Cheguei a achar que estava a percorrer o caminho de forma incorrecta porque não estava a conseguir, nem sentir que aquela era a minha vocação, quanto mais o que tinha que fazer para a concretizar.

Por isso, não há como simplificar, é realmente no encontro connosco próprios que fazemos esta descoberta. E tal como eu, no momento certo todos vão encontrar o rumo que vai fazer com o vosso caminho se trace...

Retornando ao meu percurso, se o sofrimento nos leva à descoberta, só me resta perceber o que tenho que descobrir em relação a mim mesma, de modo a completar o processo de concretização da minha vocação. Sei que estas últimas provas têm a ver com a preparação para a concretização final das minhas missões. Acredito que tenho que evoluir um pouco mais para chegar ao nível de evolução necessário a estar em condições e a ter as características necessárias à concretização da minha vocação.
De peito aberto e mangas arregaçadas, cá estou eu pronta a trabalhar...

segunda-feira, outubro 11, 2010

Mudanças...

Nunca pensei chegar à conclusão de que tenho resistência às mudanças...
Percebi há pouco tempo que no meu interior se encerram uma série de medos tolos que nem sequer me assombram de tão bem escondidos se encontrarem.
Mas que existem e me limitam é uma realidade...
Isto uma vez mais fará com que eu tenha que olhar para o meu interior e trabalhe em mim. Sei que depois desta descoberta tudo me indica que tenho que reservar alguns momentos para mim mesma e enfrentar as minhas sombras. No passado encontrava-me mais de metade do tempo mergulhada nas sombras... talvez até encontrar a minha luz. E entretanto habituada a viver ligada ao meu lado bom, reneguei e enclausurei o meu lado menos bom... que tenho, tal e qual como qualquer ser humano. Como sou de 8 ou 80 agora que vivo na luz, custa-me mergulhar na caverna pessoal e trabalhar aprofundadamente nas sombras.


Mas lá terá que ser...

Partilho um dos modos que utilizava para mergulhar em mim. Já foi escrito há muitos anos, mas demonstra o como a escrita foi sempre determinante para mim.


Perdição
Por momentos
Perdi-me numa perdição sem retorno
Onde estou?
O que faço?
Para onde vou?
e de filosofia nada têm as questões...
quais tentativas de descobrir a essência humana!?!

Onde estou?
Num lar que já não reconheço
De nada choro... de tudo me esqueço...
Só quero partir...
Só quero morrer...
Deixei de fugir
É duro sorrir... é duro crer...

O que faço?
Já tentei todas as loucuras.
Lancei borda fora ideais...
... o que outrora condenei... cometi
... deitei fora o antídoto para o veneno que ingeri...

Para onde vou?
O meu fim não chega
Nem este me quer!
Nem um fim... nem um fácil morrer...
Permaneço no frio do chão
Que me seduz
Passando as mãos por todo o meu corpo
... como se fosse dele...

Fico crucificada nesta cruz...
Faço do sonho inimigo...
um perigo que não quero correr!
E estes fogem de mim...

Fecho os olhos com medo
Desejo o que não queria desejar
e sem mais o frio vai embora...
Consigo levantar-me!
É tudo tão amargo
Tão sem sentido...
Então
Não sei bem porquê...
Puxo de um desejo
... sem ler o conteúdo...
E continuo...
Mesmo sem rumo certo
Num caminho perdido...
Salvo-me...
... mas por um desejo... talvez... mal pedido...

Olho para atrás e vejo no sofrimento em que já me encontrei... o quanto me marcou a perda do meu pai, a dureza de me tornar madura... à custa de algumas quedas e feridas e decepções. Estou a ler um livro muito interessante, cujo autor fala na cura e no encontro da felicidade interior através dos nossos sofrimentos. Sou quem sou hoje pelo meu percurso de vida... cada dor, cada sorriso, cada pessoa boa ou má que encontrei fez-me ser quem sou neste preciso momento.
A vida proporciona-nos lições constantes que nos apontam o que temos que trabalhar em nós. Os sinais vão sendo cada vez mais fortes até entendermos. É bom tornarmo-nos cada vez mais conscientes de quem somos e do que fazemos a cada dia para aprendermos a olhar-nos como um todo, de defeitos e de virtudes e a ver isso como a nossa identidade... a nossa mais vantagem neste caminho... porque só sendo quem somos na nossa verdadeira essência nos fará cumprir as nossas missões nesta vida.

sexta-feira, outubro 08, 2010

Viagem a Fátima dia 03-10-2010

Personagens Principais: Helena e Carla
Desafios acontecem todos os dias... mas fazer uma viagem a Fátima com intuito de trabalhar energeticamente e não de explorar o aspecto religioso, é mais profundo do que um desafio recorrente.
As confirmações vieram sobre a realização desta viagem com o intuito de trabalhar a energia de Nossa Senhora de Fátima em grupo... e eu prossegui...
Decidimos então marcar uma ida a Fátima para se contactar com o espaço e recebermos pormenores sobre os trabalhos a realizar.
Foi um dia dos mais duros que tive... em que mexeram com a minha resistência física e psicológica. O sentimento constante que me era enviado, era o de querer desistir e ir embora...
Choveu como eu há muito tempo não via, eu vestida com calças de algodão e calçada com sandálias...
Chegamos a Fátima e fomos até à livraria e lojas de recordações.
Comprei um chapéu de chuva e fizemos uma pausa para comer. Depois fomos ver o Adeus à Nossa Senhora... chovia tanto que o chapéu de nada valia... sentia a água encharcar-me até à roupa interior...
Quando vi o Adeus... senti a presença de Nossa Senhora, mas a única mensagem que me chegava era que Nossa Senhora não queria um Adeus, pois está sempre presente... quer sim uma conexão com a energia dela, noutras palavras, quer o contrário - um olá. Veio então a confirmação com a caminhada até à cruz alta do que se deve trabalhar com esta viagem em grupo.
Fátima tem uma energia fora do normal, no entanto ainda está marcada pela fé através do sacrifício e da dor. As viagens a Fátima vão ter o intuito de trabalhar a limpeza destes registos e de fomentar a ideia de que Deus é amor e de que a fé pelo auto-sacrificio já não serve à nossa evolução. Tratam-se de viagens iniciáticas e de ascensão.
A própria vida para muitos continua ser um período em que se carregam fardos, em que se queimam karmas, não querendo dizer que isso não possa acontecer, a nossa visão sobre a vida deve ser de missão e de procura de crescimento interior. Devem desmistificar-se e purificar alguns pensamentos e emoções ligados à forma como vivenciamos a nossa encarnação. Isto pode ser trabalhado com qualquer entidade espiritual, a energia de Fátima foi escolhida pela identificação energética comigo e com a Helena.
Ainda assistimos à missa na Igreja nova e aí fizeram-se trabalhos de cura e de conexão com o espaço e a energia do espaço.
Trabalho concluído, já não fomos fazer a visita aos Valinhos... repousamos no autocarro e depois de vindas as pessoas que foram fazer a Via Sacra regressamos.
Muitas coisas a estruturar, muitas coisas a trabalhar...

quinta-feira, outubro 07, 2010

Santiago de Compostela - viagem iniciática

Agosto de 2010

Personagens principais: Carla e Ana

A chuva caía... bom sinal, segundo descobri posteriormente, pois muitos dizem que se é abençoado em Santiago quando chove.
Depois da chegada e do fascínio que a Catedral impõe à primeira vista... paramos para comer alguma coisa e com o mapa de Santiago de Compostela utilizamos o pendulo para verificar os pontos em que haviam memórias a curar.
Foram muitos os pontos históricos visitados... as memórias trabalhadas, ainda que inconscientemente na maior parte do tempo.
As voltas foram muitas... a paciência quase se esgotou em muitos momentos, mas a força de ir mais além levou-nos a não parar... a seguir sempre um passo mais à frente.
Cheguei à conclusão que no tempo que passamos em Santiago vivenciamos a caminhada... como se tivessemos vestido a vestimenta de peregrino e caminhado até Santiago.
O que nunca esquecerei...
A Igreja dos Milagres, na lateral da catedral
Entramos numa igreja e olhamos em volta calmamente, até nos depararmos com uma porta pintada à mão lindíssima. Enquanto olhavamos ouvimos um cantigo. Olhamos na direcção do altar e lá estava um padre e uma freira a cantarem.
Sentamo-nos e ficamos em silêncio.
O momento foi intenso e inesquecível. Liguei-me ao coração e simplesmente senti. Foi-me transmitida uma iniciação energética e foram realizadas curas relacionadas com vidas ligadas à religião e às nossas vivências em Santiago.
A Meditação entre a praça dos vivos e a praça dos mortos
Olhamos para a fila interminável para ir abraçar o santo e desmotivadas decidimos desistir. Então sentamo-nos no topo da escadaria que se mostra junto à entrada para o local onde abraçam o santo e meditamos. Durante a meditação foi-nos transmitido que tinhamos dado voltas infindáveis ao longo de Santiago até chegar àquela hora especifica e estarmos junto a um grupo restrito de pessoas. Foi-nos mostrada uma vida em que se deu uma batalha entre muitos os que estavam naquele espaço presente e foi feito o perdão. Então tocaram os sinos potentes, penetrantes, como que em celebração. Uma emoção indescritível! Depois em meditação estivemos a subir uma escadaria até junto do Santo e abraçamo-lo e a intensidade garanto que foi tanta ou maior do que se fosse pessoalmente, em carne e osso. Vimos literalmente a escadaria e o abraço... embora ambas não sejamos muitas dadas à visão.
O altar da Catedral
Pensava já não ir dentro da catedral quando vejo a fila mais pequena para entrar. Lembro-me de ser assolada pela imagem constante do altar... e duma vontade crescer dentro de mim, até desanimar, acreditanto que ia a Santiago sem ver o que tanto desejava.
Infiltramo-nos na fila, a Ana foi "barrada" à entrada por causa da mochila... mas tudo me dizia para entrar e tive que pedir-lhe para esperar enquanto eu entrava.
Estava a dar a missa... em que o padre falava de perdão, parecia quase sincronizado com a nossa meditação/cura. Via uma parte lateral do altar, mas pouco ou nada... caminhei lateralmente até me encontrar de frente para o centro do altar... aí deparei-me com a imagem que me acompanhava constantemente desde que chegara a Santiago. Quando me posiciono de frente para o altar pouso o cajado e fecho os olhos. Senti que muitas vezes entrei naquela catedral, mas pela porta que existia atrás de mim. A sensação foi intensa! Fiquei de olhos fechados a sentir e quando abri os olhos estava perto de mim, a pedir silêncio, um jovem com um manto, parecia os antigos fatos de monge, num tom de azul índigo... e os nossos olhos cruzaram-se. Senti empatia e reconhecimento. Voltei a fechar os olhos e entrei em regressão espontanea. Eu já tinha sido companheira daquele rapaz no contexto de Santiago e havia cura a fazer - quebra de uma jura de amor eterno. Finalizado o trabalho energético procurei a primeira porta e saí. Olhei uma última vez para atrás e o rapaz encontrava-se inclinado a olhar para mim... o reconhecimento tinha sido mútuo.
Procurei a Ana e fomos embora depois de compradas algumas lembranças.
Agora pensam os crentes: que lindo! Os cépticos: que maluca!
Digam-me lá se todas as nossas vivências são ou não animadas pela imaginação de quem as vive?!? Não interessa aqui delinear as fronteiras entre a realidade e a imaginação... foi esta a forma como eu e a Ana sentimos a viagem e só isso conta.
A constatação dos resultados da viagem a Santiago foram para mim marcantes. Senti-me mais focada nos meus objectivos, mais forte, mais completa e segura... com a certeza de que um dia quero fazer viagens destas com grupos.
Obrigada Ana, obrigado Santiago... obrigado guias e mestres que me acompanham.
Mais tarde, já de volta a Portugal e depois de findadas as férias foi-me transmitida a mensagem que se deve curar o peregrino que existe em cada um de nós. Isto porque nesta vida todos nós somos, nada mais nada menos, do que peregrinos. Muitos criamos medo de viver, outros esqueceram-se do prazer de que é esta viagem e andam em automático, outros lutam para se conectarem com esta parte deles, através das técnicas que vão descobrindo. E uma das coisas que eu mais quero é ser um canal para ajudar as pessoas a fazerem esse trabalho de cura... para que consigam cumprir as suas missões...