quarta-feira, junho 09, 2010

Pensar na pessoa em que te tornaste: um bom exercício!

A pessoa em que me tornei
Olho para atrás e longo foi o caminho percorrido. Tenho que admitir que sempre amei o meu interior, não sei explicar o porquê, mas sempre aceitei e gostei da minha maneira de ser por mais estranha ou diferente que fosse.
O corpo físico já tive mais dificuldades em aprender a amar, mas sei que a cada dia o faço com mais intensidade e mais carinho. Lembro-me dum período em que tinha dificuldades em olhar-me no espelho, dias em que gostava do que via, mas outros em que detestava completamente, aliás chegava a rejeitá-lo. Depois com alguma aprendizagem e mais pelo que diziam do que pelo que sentia comecei a mudar. Tenho que agradecer às pessoas que se cruzaram comigo e que foram capazes de me ajudar a perceber a minha própria beleza exterior. Amarmos o nosso corpo é crucial para o nosso equilíbrio, para a nossa confiança… para o modo como nos relacionamos com os outros.
A minha descontracção extrema como muitos me dizem vem desta aceitação. Sou como sou e gosto de quem sou… amo cada passo que dei, cada queda, cada vitória… amo cada defeito e cada virtude… aceito tão bem as minha luz, como as minhas trevas e é isso que me faz sentir feliz. É isso que faz com que seja a Carla.
Sou um ser de contradições com muita coerência interior… só quem me conhece é que entende. Amo a pessoa em que me tornei… guerreira… lutadora, mas tão frágil quanto forte. Tanto tenho de menina, como de mulher independente e segura. Tanto tenho de espiritual como de racional e até céptica… extrovertida e reservada.
Hoje cada vez que acordo sorrio ao espelho… independentemente de ser um protótipo de beleza ou não, isso é me indiferente… porque sinto-me bem na pele da Carla, por dentro e por fora.
Amo a pessoa em que me tornei… amo a pessoa que sou!

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