Em 1999 comecei a escrever algo a que chamei de Divagações...!
Hoje releio aquelas 100 páginas e muitas vezes me comovo por perceber o sofrimento pelo qual passei, as dores que carregava e me consumiam...
Hoje sou diferente, embora na essência muito seja igual...
... Sou hoje o claro resultado da resolução daqueles conflitos interiores!
Partilho um pouco.
... quem sou eu???
Força.......... o que é isso? Já não sei o que é nada... ando aqui por andar... talvez em busca de um ideal que ilustrei tão bem dentro de mim... que já não sei, ser real ou construção.
Ando aqui a ver luzes que se apagam pelo caminho, à minha volta, portas que se fecham, pelo apiadeiro, ficando um caminho cada vez mais escuro e deserto à minha frente. E eu caminho, uns dias, alegre como uma pétala dourada, de uma flor que brilha na aurora... outros mais cabisbaixa... arrastando-me na minha cama em pensamentos que não me fazem sair de cais algum... pois teimo em remar de navio atracado... com as amarras bem presas na teimosia de um só espírito.
Ai como eu choro...
Foi me dado o dom, ou castigo, não sei como lhe chamar... de chorar interiormente. É raro verem verter deste olhar uma lágrima que seja... quando isso acontece tal é a dor que não o posso descrever com palavras...
Sento-me num recanto do quarto que me foi designado... talvez pelo conselho de Deuses que se desenha nas linhas do quadro de um famoso pintor... nos confins de um paraíso que pinta toda a nossa vida.
Sento-me... no silêncio da escuridão que se ouve no sussurrar do momento, tecido por entre as teias do tempo...
Sinto-me estranha... talvez como um fantoche movido pelas cordas de alguém que gosta de ver um permanente sorriso... mesmo em pautas sem cor... daí me ter comprado numa qualquer loja... naquela pilha de bonecas, no cesto dos defeitos...
Sinto-me... numa calma serenidade me imposta pela amargura do real que me acordou dos doces sonhos.
Choro...
(sem razão aparente...)
Choro... simplesmente...
Paira sobre mim... o olvidar da minha repentina mudança! Desde quando se congelou uma parte da minha sentimental alma... solidificando-se em agri-doce gelo?
Queria tanto eu... partir as espirais de emoções e sentimentos que me consomem como fogo... e que se esvaem, lascivamente, por entre os meus dedos...
Pensava eu que a minha revolução tinha acabado e começado num só ponto da minha consciência. Engano meu! É continuada... arrastando-se pelo despir dos momentos... rasgando a condição escondida perdida por entre os cinco principais elementos.
Não sei quem sou!
Se num segundo sinto gelo... noutro sinto chama...
Vivo na inconstância de um estranho Ser que vive lutas constantes... num só estádio, com um só jogador.
Dói-me querer-te num dia... adormecendo na ternura de um sentimento que te oferta num sonho meu... Acordando, noutro, numa rude frieza... imposta por mim mesma ... Balançando-me num plano de incertezas e inseguranças que se guardam nas minhas entranhas... sem serem sequer faladas.
Este é o meu cenário...
... pelo menos no presente segundo, de um breve minuto... que já passou mal acabei de escrever a última letra... da última palavra... seguida de alguns pontos, não bem porquê...
Hoje releio aquelas 100 páginas e muitas vezes me comovo por perceber o sofrimento pelo qual passei, as dores que carregava e me consumiam...
Hoje sou diferente, embora na essência muito seja igual...
... Sou hoje o claro resultado da resolução daqueles conflitos interiores!
Partilho um pouco.
... quem sou eu???
Força.......... o que é isso? Já não sei o que é nada... ando aqui por andar... talvez em busca de um ideal que ilustrei tão bem dentro de mim... que já não sei, ser real ou construção.
Ando aqui a ver luzes que se apagam pelo caminho, à minha volta, portas que se fecham, pelo apiadeiro, ficando um caminho cada vez mais escuro e deserto à minha frente. E eu caminho, uns dias, alegre como uma pétala dourada, de uma flor que brilha na aurora... outros mais cabisbaixa... arrastando-me na minha cama em pensamentos que não me fazem sair de cais algum... pois teimo em remar de navio atracado... com as amarras bem presas na teimosia de um só espírito.
Ai como eu choro...
Foi me dado o dom, ou castigo, não sei como lhe chamar... de chorar interiormente. É raro verem verter deste olhar uma lágrima que seja... quando isso acontece tal é a dor que não o posso descrever com palavras...
Sento-me num recanto do quarto que me foi designado... talvez pelo conselho de Deuses que se desenha nas linhas do quadro de um famoso pintor... nos confins de um paraíso que pinta toda a nossa vida.
Sento-me... no silêncio da escuridão que se ouve no sussurrar do momento, tecido por entre as teias do tempo...
Sinto-me estranha... talvez como um fantoche movido pelas cordas de alguém que gosta de ver um permanente sorriso... mesmo em pautas sem cor... daí me ter comprado numa qualquer loja... naquela pilha de bonecas, no cesto dos defeitos...
Sinto-me... numa calma serenidade me imposta pela amargura do real que me acordou dos doces sonhos.
Choro...
(sem razão aparente...)
Choro... simplesmente...
Paira sobre mim... o olvidar da minha repentina mudança! Desde quando se congelou uma parte da minha sentimental alma... solidificando-se em agri-doce gelo?
Queria tanto eu... partir as espirais de emoções e sentimentos que me consomem como fogo... e que se esvaem, lascivamente, por entre os meus dedos...
Pensava eu que a minha revolução tinha acabado e começado num só ponto da minha consciência. Engano meu! É continuada... arrastando-se pelo despir dos momentos... rasgando a condição escondida perdida por entre os cinco principais elementos.
Não sei quem sou!
Se num segundo sinto gelo... noutro sinto chama...
Vivo na inconstância de um estranho Ser que vive lutas constantes... num só estádio, com um só jogador.
Dói-me querer-te num dia... adormecendo na ternura de um sentimento que te oferta num sonho meu... Acordando, noutro, numa rude frieza... imposta por mim mesma ... Balançando-me num plano de incertezas e inseguranças que se guardam nas minhas entranhas... sem serem sequer faladas.
Este é o meu cenário...
... pelo menos no presente segundo, de um breve minuto... que já passou mal acabei de escrever a última letra... da última palavra... seguida de alguns pontos, não bem porquê...
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