Olho para atrás e vejo que (tal como qualquer outra pessoa) muitas foram as circunstâncias em que fui ferida… em que me mostraram a maldade, a dor, ao invés do amor. Muitas foram as vezes em que vivi a falta, o vazio… a solidão escura e fria… para me tentar esconder até de mim, só para não sentir mais nada. Muitos foram os tropeções e até as rasteiras. Planos rasgados… desejos perdidos… futuros ruídos…
Sei que sou quem sou por cada passo que dei… pois sei que o passado, de certa forma, me fez ser a pessoa que hoje sou. Mesmo assim, há pessoas que, olhando para atrás, eu ainda não consegui perdoar, só o tempo fará esse passe de magia. Reservo-me essa liberdade e sou tolerante comigo mesma, pois se estou ferida não tenho que me obrigar a abrir mais a ferida, encarando ou teimando em querer perdoar o que ainda dói demais sequer de ser pensado. O tempo encarrega-se de fazer o resto do trabalho…
Aceito, no entanto, que todos nós temos momentos em que somos bons e temos momentos em que podemos ser maus. Aceito que possamos entre nós, nem que seja momentaneamente, representar o papel de “carrascos” na vida uns dos outros (ler a Pequena Alma e o Sol de Neale Donald Walsch), mas reservo-me a liberdade de lidar com as minhas dores ao meu ritmo. Não tenho que me massacrar para perdoar o que dentro de mim ainda é sentido como imperdoável. A seu tempo se manifesta a energia do perdão!
Sei que “O melhor modo de nos vingarmos é não nos assemelharmos a quem nos fez mal”… e sigo esta máxima a 100%... não faço mal, nem desejo mal a quem mal me fez. Envio luz sempre que me lembro, para que essas pessoas se encontrem com os seus actos e se perdoem a elas próprias pelo mal que fizeram. Não para que me peçam perdão a mim mais tarde…
Não devemos danificar o nosso corpo energético consumindo-nos com emoções negativas (raivas/agressividades/mágoas). Devemos ter a força para nos reconstruirmos a partir das quedas mais duras, porque quando nos erguermos vamos ser mais fortes… mais maduros… mais seguros! Não vamos atribuir nem a uma situação nem a uma pessoa específica o assassínio da nossa vida e do nosso ser…
Além disso, não devemos isolar-nos do mundo por medo de voltar a ser feridos… porque o universo segue os nossos chamamentos. E se vibrarmos em medo, o universo vai trazer-nos mais provas para testarmos esses medos!
Devemos ter a coragem de olhar para nós… para as feridas… para as dores e primeiro de tudo perdoarmo-nos a nós próprios por tudo o que aconteceu e por todas as nossas acções, pensamentos e emoções que advieram de toda a situação.
Abraçarmo-nos fisicamente durante alguns dias dizendo “Eu amo-me, eu respeito-me, eu perdoo-me e peço perdão a mim mesmo, eu aceito-me tal e qual como eu sou”… pode ser uma das ferramentas utilizadas.
Depois devemos dar amor a nós mesmos… olhar para nós… feridos, doridos… e aceitar cada emoção, cada pensamento, cada acto nosso… deixar que tudo isso se manifeste, centrando a atenção no coração... para que estas energias se dissipem, não mais se manifestando. Imaginar um amor imenso por nós mesmos a inundar-nos! Importante é não se deixarem levar na corrente destas dores… deve-se sentir simplesmente para deixar passar. Podem até imaginar um rio e imaginarem-se a lavarem nesse rio corpo e alma… para se livrarem de tudo o que vos limita e auto-destrói…. tudo o que vos afasta da crença de que podem ser felizes novamente e de que novamente podem sentir o amor a inundar-vos a essência.
Depois o passo seguinte é a reconstrução… o reencontro connosco próprios e com o mundo… com muita calma, amor e tolerância para connosco próprios… fará o trabalho dia após dia. Sem que notem, em menos de dois tempos vão ver o resultado maravilhoso da reconstrução!
Eu sou humana… erro… tenho tanto de fragilidade como de força… tanto de defeitos como de virtudes… e abraço a cada dia todas as minhas sombras, tanto quanto abraço a minha luz. E o trabalho com as minhas sombras é que me tem feito crescer a cada dia…
Mesmo quando requer tocar em feridas que já escondi no fundo de um baú, trancado a sete chaves (quais fantasmas do passado)… prefiro mergulhar no rio e lavar-me, mesmo que por segundos tenha que reviver o que no passado considerei inferno… isto porque o trabalho final vale a pena… e o orgulho que sinto de ser quem sou é o maior valor, porque a cada dia amo mais e mais o ser em que me estou a tornar…
Sei que sou quem sou por cada passo que dei… pois sei que o passado, de certa forma, me fez ser a pessoa que hoje sou. Mesmo assim, há pessoas que, olhando para atrás, eu ainda não consegui perdoar, só o tempo fará esse passe de magia. Reservo-me essa liberdade e sou tolerante comigo mesma, pois se estou ferida não tenho que me obrigar a abrir mais a ferida, encarando ou teimando em querer perdoar o que ainda dói demais sequer de ser pensado. O tempo encarrega-se de fazer o resto do trabalho…
Aceito, no entanto, que todos nós temos momentos em que somos bons e temos momentos em que podemos ser maus. Aceito que possamos entre nós, nem que seja momentaneamente, representar o papel de “carrascos” na vida uns dos outros (ler a Pequena Alma e o Sol de Neale Donald Walsch), mas reservo-me a liberdade de lidar com as minhas dores ao meu ritmo. Não tenho que me massacrar para perdoar o que dentro de mim ainda é sentido como imperdoável. A seu tempo se manifesta a energia do perdão!
Sei que “O melhor modo de nos vingarmos é não nos assemelharmos a quem nos fez mal”… e sigo esta máxima a 100%... não faço mal, nem desejo mal a quem mal me fez. Envio luz sempre que me lembro, para que essas pessoas se encontrem com os seus actos e se perdoem a elas próprias pelo mal que fizeram. Não para que me peçam perdão a mim mais tarde…
Não devemos danificar o nosso corpo energético consumindo-nos com emoções negativas (raivas/agressividades/mágoas). Devemos ter a força para nos reconstruirmos a partir das quedas mais duras, porque quando nos erguermos vamos ser mais fortes… mais maduros… mais seguros! Não vamos atribuir nem a uma situação nem a uma pessoa específica o assassínio da nossa vida e do nosso ser…
Além disso, não devemos isolar-nos do mundo por medo de voltar a ser feridos… porque o universo segue os nossos chamamentos. E se vibrarmos em medo, o universo vai trazer-nos mais provas para testarmos esses medos!
Devemos ter a coragem de olhar para nós… para as feridas… para as dores e primeiro de tudo perdoarmo-nos a nós próprios por tudo o que aconteceu e por todas as nossas acções, pensamentos e emoções que advieram de toda a situação.
Abraçarmo-nos fisicamente durante alguns dias dizendo “Eu amo-me, eu respeito-me, eu perdoo-me e peço perdão a mim mesmo, eu aceito-me tal e qual como eu sou”… pode ser uma das ferramentas utilizadas.
Depois devemos dar amor a nós mesmos… olhar para nós… feridos, doridos… e aceitar cada emoção, cada pensamento, cada acto nosso… deixar que tudo isso se manifeste, centrando a atenção no coração... para que estas energias se dissipem, não mais se manifestando. Imaginar um amor imenso por nós mesmos a inundar-nos! Importante é não se deixarem levar na corrente destas dores… deve-se sentir simplesmente para deixar passar. Podem até imaginar um rio e imaginarem-se a lavarem nesse rio corpo e alma… para se livrarem de tudo o que vos limita e auto-destrói…. tudo o que vos afasta da crença de que podem ser felizes novamente e de que novamente podem sentir o amor a inundar-vos a essência.
Depois o passo seguinte é a reconstrução… o reencontro connosco próprios e com o mundo… com muita calma, amor e tolerância para connosco próprios… fará o trabalho dia após dia. Sem que notem, em menos de dois tempos vão ver o resultado maravilhoso da reconstrução!
Eu sou humana… erro… tenho tanto de fragilidade como de força… tanto de defeitos como de virtudes… e abraço a cada dia todas as minhas sombras, tanto quanto abraço a minha luz. E o trabalho com as minhas sombras é que me tem feito crescer a cada dia…
Mesmo quando requer tocar em feridas que já escondi no fundo de um baú, trancado a sete chaves (quais fantasmas do passado)… prefiro mergulhar no rio e lavar-me, mesmo que por segundos tenha que reviver o que no passado considerei inferno… isto porque o trabalho final vale a pena… e o orgulho que sinto de ser quem sou é o maior valor, porque a cada dia amo mais e mais o ser em que me estou a tornar…
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