segunda-feira, setembro 15, 2008

Pensamentos do momento...

Hoje deu-me uma vontade imensa de escrever... mas há tanto para dizer que é difícil encontrar por onde começar...

Quero agradecer primeiro de tudo ao ppmiguel, é esta a identificação que aparece no comentário, pelo contributo que fez sobre as Almas Gémeas e por reconhecer os meus progressos, mesmo sem me conhecer. É bom quando exteriormente se têm opiniões sobre os nossos esforços e progressos que são mais interiores que externos.

Em relação às Almas Gémeas no dia 10 de Setembro eu recebi algumas pistas fundamentais... não foi numa palestra, nem num workshop, aliás as circunstâncias pouco importam, muito menos a fonte... interessam os ensinamentos.

Há 2 tipos de Almas Gémeas:

Almas Gémeas num sentido mais material... pois encontram-se num plano terreno em que nós neste momento nos encontramos. E neste sentido temos ao longo da vida mais do que uma Alma Gémea terrena. Será então alguém com que nos identificamos mais do que com a maioria das pessoas em dado momento... com a qual obtemos uma compreensão espontânea. Relação esta que se fundamenta num crescimento e apoio mútuo constante. Pode ser o nosso pai, a mãe, um amigo ou amiga...

Já as Almas Gémeas no sentido espiritual são um par único, um feminino e um masculino. Sim, Almas Gémeas naquele sentido romântico/mítico de que tanto ouvimos falar... como Dulce Regina descreve e defende.

Hoje, mais do que nunca, tenho a consciência de que estou aqui de passagem. A única importância (que já é muita) é ter a oportunidade de evoluir numa série de aspectos que a nossa alma decidiu antecipadamente.

O conceito de livre-arbítrio que eu tinha nos últimos tempos tem vindo a mudar... pelo menos o suficiente para eu começar a aprender a aceitar determinadas provas de forma diferente... com mais calma, menos revolta.

Oração do Xico Xavier

"Que eu continue a acreditar no outro mesmo sabendo de alguns valores tão esquisitos que permeiam o mundo;

Que eu continue optimista, mesmo sabendo que o futuro que nos espera nem sempre é tão alegre;

Que eu continue com a vontade de viver, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, uma lição difícil de ser aprendida;

Que eu permaneça com a vontade de ter grandes amigos(as), mesmo sabendo que com as voltas do mundo, eles(as) vão indo embora de nossas vidas;

Que eu realimente sempre a vontade de ajudar as pessoas, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, sentir, entender ou utilizar esta ajuda;

Que eu mantenha meu equilíbrio, mesmo sabendo que os desafios são inúmeros ao longo do caminho;

Que eu exteriorize a vontade de amar, entendendo que amar não é sentimento de posse, é sentimento de doação;

Que eu sustente a luz e o brilho no olhar, mesmo sabendo que muitas coisas que vejo no mundo, escurecem meus olhos;

Que eu retroalimente minha garra, mesmo sabendo que a derrota e a perda são ingredientes tão fortes quanto o sucesso e a alegria;

Que eu atenda sempre mais à minha intuição, que sinaliza o que de mais autêntico possuo; Que eu pratique sempre mais o sentimento de justiça, mesmo em meio à turbulência dos interesses;

Que eu não perca o meu forte abraço, e o distribua sempre;

Que eu perpetue a beleza e o brilho de ver, mesmo sabendo que as lágrimas também brotam dos meus olhos;

Que eu manifeste o amor por minha família, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exige muito para manter sua harmonia;

Que eu acalente a vontade de ser grande, mesmo sabendo que minha parcela de contribuição no mundo é pequena;

E, acima de tudo... Que eu lembre sempre que todos nós fazemos parte desta maravilhosa teia chamada vida, criada por alguém bem superior a todos nós! E que as grandes mudanças não ocorrem por grandes feitos de alguns e, sim, nas pequenas parcelas quotidianas de todos nós!"

Estas palavras são capazes de dar luz a qualquer um...

Há uma música duma religião Afro-brasileira que costumo ouvir que numa passagem diz o seguinte: "Diz-me qual é a sua morada?"... E eu reconheço, para mim, um significado extraordinário na resposta dada: "É uma estrada sem fim..."

É o que sinto hoje... sou uma viajante numa estrada sem fim. Esta vida presente é somente uma parte dessa estrada imensa. De que vale querer encontrar tudo num pequeno troço, ou vivenciar tudo numa pequena parte do percurso... quando ainda há tanto para viver?!

Para o Pedro, novamente, já que ainda és céptico em relação a dados assuntos. Isso não é necessariamente mau!

Sabes que eu às vezes penso que se quase todas as pessoas imaginassem metade do que já vi... onde andei... o que fiz e faço em termos espirituais... ou já me tinham internado ou fugido de mim LOL.

Muitas são as vezes em que acredito que vivo num mundo diferente da maioria?! Mas que importa isso no fundo? Na verdadeira essência todos somos iguais... a work in progress...

Não precisamos acreditar em tudo... isso só era possível se começasses a acreditar naquilo em que os outros acreditam. As experiências vão surgir para que vivencies aquilo que é importante conheceres... aí decides se acreditas ou não!?

As únicas coisas que tens que fazer é deixares-te guiar... (agarrares-te a uma pedra à beira rio para não seguires a corrente só vai fazer com que sofras mais no teu caminho)... seres fiel a ti mesmo, à tua essência... e teres a mente aberta o suficiente para que as coisas surjam espontaneamente.

1 comentário:

Anónimo disse...

Como é incrível constatar que a verdade realmente liberta; que o conhecimento tranquiliza e trás refrigério à alma!

Bjokas
Marciana