Viajo por entre becos escuros...
e ruelas esquecidas de calor e amor
duma cidade em ruínas,
marcada pela devastação de constantes guerras.
Viajo por entre bosques e florestas
em que sou a menina perdida
e o animal sedento,
pronto a atacar a sua inocente presa
... só pelo prazer de caçar.
Viajo por mares desconhecidos
à mercê da corrente,
qual barco à deriva,
de corpo nu,
alma despida,
a ser consumida por monstros e mitos há muito inventados.
Viajo no meu mundo
de onde o entendimento fugiu
onde se escondem os sentimentos e emoções fora da lei,
as acções e pensamentos inaceitáveis
... cativos...
rejeitados e abandonados na mais longinqua das localizações!
Vou agora desbravando estes domínios
Com um único e só objectivo...
Aceitar as minhas trevas,
como aceito a minha luz!
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