Não sei se escreva se me deixe estar quieta...
Porque já sei que o daqui vier vem nu, cruo e duro...
Metade da minha existência, se não mais, sempre me dediquei aos outros e sempre pus tudo e todos à minha frente.
Depois da queda final, marcada pelas quedas sucessivas... veio o desgaste... depois o isolamento... do isolamento veio o tratar por tu a solidão, até chegar a amá-la em detrimento do mundo exterior.
A seguir abandonei a minha conchinha e voltei a errar! Quis-me dedicar, não a todos, ao contrário de anteriormente, mas a quem escolhi e a queda foi outra vez imensa, embora eu não o tivesse achado... pois no passado as feridas foram tantas e tão sucessivas que com certeza ficara anestesiada.
Sou uma boneca de trapos... remendada... a cada momento do meu passado... pois quando sofria ou me magoava, em vez de me socorrer esquecia... e fazia pelos outros o que devia fazer por mim. Assumir as minhas limitações sempre foi algo que não consegui fazer e se alguém vê em mim alguma fragilidade, até há pouco tempo eu não o percebia, tal a capa que criei para mim mesma de lutadora, de salvadora... de tudo menos vítima...
Levou tempo, mas descobri que tenho um talento inato para tratar dos outros... mas não de mim!
Tenho estado a mudar isto progressivamente, mas as marcas do passado impõem-se e gritam para serem curadas... e só há pouco tempo me dediquei a fundo a esta tarefa.
Fechei para obras... de forma a daqui a uns dias... semanas... ou meses (é um trabalho sem prazos definidos) abrir com as restruturações concluídas.
Decidi ir aos alicerces e finalmente tive a ousadia de enfrentar o estado interior... não é muito bonito de se ver... muito menos de sentir...
Mas o renascimento será compençador...
Porque já sei que o daqui vier vem nu, cruo e duro...
Metade da minha existência, se não mais, sempre me dediquei aos outros e sempre pus tudo e todos à minha frente.
Depois da queda final, marcada pelas quedas sucessivas... veio o desgaste... depois o isolamento... do isolamento veio o tratar por tu a solidão, até chegar a amá-la em detrimento do mundo exterior.
A seguir abandonei a minha conchinha e voltei a errar! Quis-me dedicar, não a todos, ao contrário de anteriormente, mas a quem escolhi e a queda foi outra vez imensa, embora eu não o tivesse achado... pois no passado as feridas foram tantas e tão sucessivas que com certeza ficara anestesiada.
Sou uma boneca de trapos... remendada... a cada momento do meu passado... pois quando sofria ou me magoava, em vez de me socorrer esquecia... e fazia pelos outros o que devia fazer por mim. Assumir as minhas limitações sempre foi algo que não consegui fazer e se alguém vê em mim alguma fragilidade, até há pouco tempo eu não o percebia, tal a capa que criei para mim mesma de lutadora, de salvadora... de tudo menos vítima...
Levou tempo, mas descobri que tenho um talento inato para tratar dos outros... mas não de mim!
Tenho estado a mudar isto progressivamente, mas as marcas do passado impõem-se e gritam para serem curadas... e só há pouco tempo me dediquei a fundo a esta tarefa.
Fechei para obras... de forma a daqui a uns dias... semanas... ou meses (é um trabalho sem prazos definidos) abrir com as restruturações concluídas.
Decidi ir aos alicerces e finalmente tive a ousadia de enfrentar o estado interior... não é muito bonito de se ver... muito menos de sentir...
Mas o renascimento será compençador...
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