Nesta vida todos vestimos algumas vezes a pele do vilão... de mau da fita... pois muitas são as vezes em que os nossos erros causam não só o nosso sofrimento, mas o dos outros.
Isto não significa que sejamos maus por natureza... pelo contrário, uma boa parte da nossa aprendizagem é feita nestes momentos. Estes, embora doloridos, são as nossas catapultas para a evolução! E isto acontece não só no caso de quem faz sofrer... quem sofre também pode evoluir muito, caso não se perca nas suas dores e revoltas. Tente antes entender os porquês... deixe de julgar... e tente aperceber-se de toda a situação! O que quer dizer que, mais tarde ou mais cedo, terá de despir a pele de vítima, de injustiçado e assumir também a sua culpa... caso exista (que na maior parte dos casos existe, por mais que nos façamos cegos e desentendidos).
Isto não significa que sejamos maus por natureza... pelo contrário, uma boa parte da nossa aprendizagem é feita nestes momentos. Estes, embora doloridos, são as nossas catapultas para a evolução! E isto acontece não só no caso de quem faz sofrer... quem sofre também pode evoluir muito, caso não se perca nas suas dores e revoltas. Tente antes entender os porquês... deixe de julgar... e tente aperceber-se de toda a situação! O que quer dizer que, mais tarde ou mais cedo, terá de despir a pele de vítima, de injustiçado e assumir também a sua culpa... caso exista (que na maior parte dos casos existe, por mais que nos façamos cegos e desentendidos).
Às vezes quando erramos, recomeçar de novo pode não ser a solução mais certa. Poucas vezes a fuga desenfreada do passado é a solução. Há muitas ciscunstâncias em que voltar atrás ao ponto em que se errou e enfrentar a situação é o mais acertado. Perceber o que se passou... o que levou a...! Assumir responsabilidades e ter a coragem de pegar nessa estrutura que ficou ferida e reconstruí-la. Podemos ver que os mais belos e mais sólidos edifícios arquitectónicos que existem são muitas vezes reconstrucções ou restaurações... e que belas estruturas são?! Isto porque a reconstrução permitiu restruturar o que não estava bem, nem tão belo, nem tão funcional... e valorizar o que de melhor existia.
Além disso, a constante fuga e volta à estaca zero, fará que pouco ou nada evoluamos. Podemos em determinado ponto da nossa vida olhar para o passado e ver tantos projectos começados e destruídos por erros... ou falta de persistência! Por falta de nos conseguirmos perdoar a nós próprios e aos outros... no fundo, perdoar a natureza do ser do humano e a provas inerentes à sua existência... onde errar é inevitável.
O mais forte é aquele que pega nos seus erros e os leva a seu favor... evoluindo! Aceita o que há a aceitar, deixa no passado o que há a deixar, mas distingue o que vale a pena corrigir e levar a cabo, mesmo que seja preciso empenhar quase todas as suas forças. O mais forte é aquele que, por mais que custe, lida com os seus sentimentos, emoções, frustrações, raivas... e sabe senti-los, discerni-los... transmiti-los e seguir um caminho claro e recto. Sem cair na tentação de fugir sem olhar para atrás...
Neste momento na minha vida... fecho os olhos e vejo-me a mim mesma de armadura vestida... armas em punho... luto mais comigo mesma do que com qualquer outra coisa. Sei que estou num momento determinante da minha vida!
Quero e sei que vou acreditar a cada dia que o amor no fim vence sempre... porque no fundo viver é amar... quero e sei que vou conseguir aceitar que o sofrimento vale a pena... e nunca vou perder a fé que tenho no ser humano... por mais que por vezes pareça que a perdi totalmente.
Quero acreditar que se há pensamentos e sentimentos puros e repletos de amor que persistem e prevalecem por mais que o tempo passe, por mais que se tente esquecer... por mais que surjam acontecimentos que façam com que se queira pôr fim a tudo... há algum sentido, alguma razão que só o tempo revelará...
Deus sabe o que faz...
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