Assumo que grandes eventos, como aquele que vem aí não são o meu forte!
Mas de todos é o Natal aquele que me põe deprimida!Talvez tenha piorado com a morte do meu pai a 17 de Dezembro de 1999 que era o único na minha família que ainda conseguia imprimir algum espiríto natalício à quadra. Mas quando puxo pela memória sinto que o Natal sempre me deixou deprimida e entristecida.
Acho que sinceramente é por ver esta onda de consumismo desmesurado... o dar só porque alguém nos vai dar também, não pelo carinho que se nutre pelas pessoas. Daí detestar dar prendas de Natal, prefiro dar noutros momentos... mesmo que inexplicáveis.
Da única vez que adorei esta época foi quando fiz animação, na qual para as crianças personificava a Mãe Natal... porque segundo a maioria era grande demais para ser um Duende. Aí sim, vivi o verdadeiro espiríto natalício, através das crianças... enquanto elas escreviam a carta ao Pai Natal, pois acreditem que a maioria não pensa só em prendas!
Nos restantes anos perdi-me nos pensamentos do consumismo, dum Pai Natal inventado para fins comerciais... até no facto da Igreja ter atribuído a esta data, sem provas, o nascimento de Jesus, somente para contrariar uma festa pagã que existia em honra do Sol. Para não falar daquela solidariedade colectiva pontual que surge sempre... e no resto do ano permanece adormecida e esquecida.
Sei que neste período me deixo escurecer pelo negativismo... o que não é meu hábito. Espero que aprenda a lidar com isto nalgum destes próximos anos... talvez quando tenha filhos!
Para os amargurados como eu e para os fãs um Feliz Natal, não para que tenham muitas prendas, mas para que o calor da família e dos amigos vos aqueça verdadeiramente o coração.
Ah... mais uma coisa, tenho que desejar que comam muitos docinhos! Nham Nham!!!
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