Viemos ao mundo com uma vida destinada, com todo o livre arbítrio a que temos direito.
Tudo com o objectivo de evoluir espiritualmente. O nosso Eu Superior... a nossa centelha divina está algures a reprogramar-se com as experiências da matéria, que o nosso Eu profano vai tendo na Terra.
Parece demasiado sofisticado, não é?
Mas se olharmos para a própria vida em si... não é esta igualmente sofisticada?!
Verdade ou não, se é exactamente assim ou com uns pormenores diferentes... talvez nunca o saberemos!
Mas será isso importante?
Para mim nem por isso...
Acredito que o objectivo da minha vida é tornar-me numa pessoa cada vez melhor. Agora se algures uma parte de mim, mais divina, vai ter direito a um upgrade por essa razão, não é assim tão relevante, pelo menos para a minha parte profana, aquela que vivencio a cada dia.
Não faz parte da minha caminhada responder a questões que há milhares anos se tentam responder em relação à condição humana, em vão ou sem certezas algumas. Faz sim parte da minha ambição analisar o modo como o meu caminho se vai construindo, seja por decisões tomadas por mim seja por influências externas.
Tudo é feito de opostos: Saúde/Doença, Felicidade/Tristeza, Bem/Mal... sem dúvida alguma!
E se analisarmos bem, parece que a nossa vida está direccionada para que vivamos estes diferentes pólos.
Isto para não mencionar que por vezes parece que se não aprendermos a lidar com determinadas situações atraimos cada vez mais situações semelhantes até que se aceite e o assunto fique encerrado.
Daí a minha filosofia de aprender o máximo com os meus erros e com as minhas vivências. Tenho gosto em reflectir sobre as experiências pelas quais vou passando. Ao reflectir vou aprendendo importantes lições de vida e vou aprendendo a lidar e aceitar algumas situações...
Ao menos assim, a minha vida torna-se mais rica e diversa. Com tantos erros para dar e tantas situações para viver... para quê manter-me sempre nos mesmos!?
A sério... reflictam! Se situações semelhantes se sucedem... uma atrás da outra, é porque ainda há algo a aprender... o assunto não está encerrado.
Eu por exemplo em relação ao dinheiro, nunca mais dou como encerrado o assunto. Foi-me passado pela minha mãe, na minha infância, um forte sentido de gestão relativamente ao dinheiro que tenho disponível, sempre com um medo intrínseco que este não chegue para os gastos e despesas. E as experiências vão-se sucedendo, levando-me ao limite. Como se alguém me tivesse a tentar dizer:"descontrai... tudo correrá bem... o dinheiro há-de chegar!". Que ele chega sempre é verdade, mesmo quando falta, alguma coisa surge de última da hora, de forma a que consiga resolver a situação. Mas esta tem que ser uma aprendizagem que tenho de fazer progressivamente. Já estou a progredir, mas tem que ser bem devagarinho. Não quero cair no pólo contrário... e não gerir minimamente o dinheiro, gastando demais.
E cá vou eu vivendo a minha vida de medo em medo... experiência em experiência. As situações com o dinheiro são um mero exemplo.
Vida de sofá não obrigado!
Ao menos na minha vida, por entre as batalhas diárias, o que não me falta é por onde evoluir...
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